Semana 4

Nesta semana, uma urgente reflexão sobre a teoria e a prática foi proposta pelo Professor Walter Matias a partir da leitura da obra A teoria crítica de Marcos Nobre (2011) que nos alerta, entre outras questões, que 

[...] a prática seria uma aplicação da teoria e mostraria que há uma distância entre dizer “como as coisas são” e utilizar essa elaboração para manipular objetos e eventos no mundo. Além de indicar que essa distância tem de ser superada para que se possa “colocar em prática” a teoria. (p. 7)

Destarte, após relacionar leituras e trajetória formativa e laboral, presumi que praticar a teoria exige além de um contínuo movimento de pesquisa, o desenvolvimento de estratégias socioemocionais para estar constantemente aberta ao novo, desprendendo-me do modus operandi na qual fui formada e que insistente e equivocadamente quero propor formação.

Neste ínterim, no encontro com o Professor Fernando Pimentel o mesmo nos alerta que “é preciso desarrumar a casa para arrumá-la com qualidade” e através de mais um PBL nos indicou a estudar os conceitos, desta feita webcurrículo, metodologias ativas e RDE, que constituíram-se em meus registros a partir das leituras das biografias. Dentre elas, Elizabeth Almeida denota que “[...] o fato de o aprendiz conseguir produzir a narrativa (ter o produto), ou de ser capaz de usar os recursos tecnológicos (ter o domínio da tecnologia), rouba a cena e acaba sendo mais importante do que o processo de produção, de construção dos conhecimentos relativos aos conteúdos utilizados” (p. 59).

Assim, a partir desta semana posso afirmar que a caminhada na pesquisa acontece apenas quando nos (re)descobrimos curiosos!

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; VALENTE, José Armando. integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais. Currículo sem Fronteiras, v. 12, n. 3, p. 57-82, Set/Dez 2012. 

NOBRE, Marcos. A teoria crítica. 3 ed. (Coleção Filosofia | Passo-a-passo 47). Rio de Janeiro: Zahar, 2011.